Pesquisa Webgráfica em Teses, Dissertações e Periódicos da área de Educação Física


Tema da Pesquisa:
Educação Física e Meio Ambiente


LIVRO: Educação Física e Meio Ambiente: Possibilidades para o Trabalho Escolar

Referências:
Educação Física e Meio Ambiente: Possibilidades para o Trabalho Escolar. Cancigliere, Felipe Gustavo Santos. Jundiaí, Paco Editorial:2015

Resumo do livro: A obra propõe aos professores de Educação Física no Ensino Fundamental II uma reflexão sobre a cultura corporal na interface da educação ambiental. Para isso o livro traz uma análise histórica da Educação Física escolar e estratégias didático-pedagógicas para a disciplina em sua relação com o tema transversal Meio Ambiente.

Palavras-chaves: 1. Educação Física 2. Meio Ambiente 3. Cultura Corporal 4. Currículo Escolar.


TESE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DE VIVÊNCIAS COM A NATUREZA

Referências: NEUENFELDT, Derli Juliano. "Educação Ambiental e Educação Física escolar: uma proposta de formação de professores a partir de vivências com a natureza". 2016. Monografia (Doutorado) – Curso de Ambiente e Desenvolvimento, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 22 nov. 2016. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10737/1201>

Resumo: Este estudo investiga contribuições de vivências com a natureza na formação de acadêmicos e professores de Educação Física no sentido de articular a atuação à Educação Ambiental no contexto escolar. Problematizam-se as razões que têm dificultado a Educação Física escolar a desenvolver o tema transversal meio ambiente. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa. Quanto aos fins, é descritiva e aplicada e, quanto aos meios, bibliográfica, documental e de campo. O estudo também apresenta características da pesquisa-ação-participativa, que são: escuta dos interesses dos participantes; planejamento coletivo e intervenção na formação pessoal e profissional dos envolvidos. Participaram da pesquisa 28 integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Universidade do Vale do Taquari UNIVATES/RS/BRA, pertencentes a dois subprojetos da Educação Física, Licenciatura, caracterizados da seguinte forma: dois professores universitários, três professores de rede pública de ensino da Educação Básica e 23 acadêmicos. No estudo de campo, na produção de dados, fez-se uso de: entrevistas semiestruturadas, questionários, diário de campo, registros fotográficos e memoriais descritivos. Ministraram-se oito vivências com a natureza, orientadas pelo método Aprendizado Sequencial (CORNELL, 2008a; 2008b), bem como, pela proposta formativa elaborada pelo pesquisador, norteada por três dimensões pedagógicas: alteridade, ludicidade e sensibilidade. Na continuidade, os participantes planejaram e ministraram atividades relacionadas ao tema meio ambiente entre si, efetivando assim mais três vivências. Em relação aos dados, realizou-se a análise textual qualitativa proposta por Moraes (2007), a partir de três categorias estabelecidas a priori, alteridade, ludicidade e sensibilidade, além de uma emergente, a experiência docente. Analisando a formação inicial dos professores universitários e da rede pública, percebe-se que temas relacionados à Educação Ambiental não estão presentes ou são contemplados superficialmente nas aulas, como, também, não despertam o interesse dos professores. Na formação inicial dos acadêmicos, a Educação Ambiental é contemplada no currículo em algumas disciplinas das áreas das ciências humanas e didático-pedagógicas. A partir de vivências com a natureza, a dimensão da alteridade auxiliou os participantes a reconhecerem o Outro como legítimo Outro, a se compreenderem como parte da natureza e a olharem com mais atenção para o mundo ao seu redor. A dimensão da ludicidade destacou a relevância de o professor perceber-se como um “ser brincante”, o que rompe com o uso da ludicidade na formação inicial apenas como recurso didático-pedagógico. A dimensão da sensibilidade, a partir da exploração dos sentidos corporais, auxiliou os participantes a construírem as próprias opiniões sobre o mundo que os cerca. Essas dimensões foram identificadas nos planejamentos de aulas, o que consolida a experiência docente como mais uma dimensão necessária para a formação docente. Na experiência docente, constata-se que os participantes são autores do seu fazer pedagógico, utilizam saberes construídos a partir da pesquisa, como também os articulam com outros, acrescentando competitividade em algumas atividades. Conclui-se que as vivências com a natureza contribuem na compreensão da natureza, não apenas como espaço, mas, também, como parceira. O corpo revela-se como lugar possível de aprendizagens e de sensibilização do professor em relação à importância de trabalhar o tema meio ambiente na escola, elo entre a Educação Física e a Educação Ambiental.

Palavras-chave: Educação Física escolar;Educação Ambiental;Corpo;Formação de professores;Experiência .


DISSERTAÇÃO: Educação do corpo e vida ao ar livre : natureza e educação fisica em São Paulo (1930-1945)

REFERÊNCIAS: DALBEN, André. Educação do corpo e vida ao ar livre: natureza e educação fisica em São Paulo (1930-1945). 2009. 170 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/274792>. Acesso em: 13 ago. 2018.

RESUMO: A pesquisa procurou compreender e discutir os diferentes imaginários médicos, do início do século XX, em relação à natureza brasileira, assim como, as distinções feitas entre o ambiente urbano e o rural. A partir, principalmente, das relações emersas entre os movimentos sanitarista, higienista, eugenista e a Educação Física, observou-se a consolidação, no Brasil, de um imaginário que concebia a natureza como ambiente ideal, tanto para a cura e a prevenção de doenças, quanto para o fortalecimento e a educação do corpo, por meio de exercícios físicos como a ginástica, o esporte, os jogos e práticas terapêuticas como a helioterapia, a hidroterapia e a climatoterapia. Seguindo os caminhos de tal concepção de natureza, o Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo, órgão subordinado a Secretaria da Educação e Saúde Pública, sobressai-se, uma vez que foi responsável, já na década de 1930, por importantes intervenções junto a duas instituições extra-escolares que mantinham proximidade com o imaginário da natureza curativa e educativa: os Parques Infantis e as Colônias de Férias. Quanto à instituição escolar, foi o Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo responsável por criar e dirigir a Escola de Aplicação ao Ar Livre Dom Pedro II, a qual se conformou como uma instituição de ensino experimental localizada no interior de um parque público e que manteve como objetos centrais de sua pedagogia a Educação Física e a natureza.

PALAVRAS-CHAVE: Corpo Natureza Colonia de férias Parques de recreação Escolas ao ar livre.



PERIÓDICO 1: Saúde de Adolescentes: compartilhar e multiplicar saberes
REFERÊNCIAS: (rj) EE, (mt) AEIA, (sp) MSSV. Saúde de Adolescentes: compartilhar e multiplicar saberes. Adolesc Saude. 2019;16(2):6
RESUMO: O 15º Congresso Brasileiro de Adolescência, com o tema "Os adolescentes do século XXI: mudaram eles ou mudamos nós?", ocorreu nos dias 23 a 25 de maio de 2019, em São Paulo, com a organização da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). Foi um exemplo importante sobre a prática de congregar, compartilhar e multiplicar os saberes em relação à saúde dos adolescentes, no Brasil e na América Latina. Estiveram também presentes profissionais representantes do Comitê de Adolescência da Associação Latinoamericana de Pediatria, ALAPE: Colombia, Uruguay, Argentina, Chile, Peru, El Salvador, Honduras e da OPAS (Organização Panamericana de Saúde). Houve também o fórum "fortalecendo as famílias" sobre adolescência, com uma carta produzida e lida para todos os participantes do Congresso pelos próprios adolescentes.
PALAVRAS-CHAVE: adolescentes do Séc XXI, Sociedade Brasileira de Pediatria, Saúde de adolescentes, multiplicar saberes.



PERIÓDICO 2:Tempo livre, ócio, lazer e recreação nos projetos pedagógicos de quatro cursos de educação física do Brasil, Chile e Uruguai
REFERÊNCIAS: BARROS, J. M. C. Educação Física na Unesp de Rio Claro: bacharelado e licenciatura. Motriz, Rio Claro, v. 1, n. 1, p. 71-80, 1995.
BRAMANTE, A. C. Recreação e lazer: o futuro em nossas mãos. Em: MOREIRA, W. W. (Org.). Educação física e esportes: perspectivas para o século XXI. 12. ed. Campinas: Papirus, 2005.
CAVALCANTE, F. R. Formação profissional para o lazer nas Universidades Federais do Brasil. In: RODRIGUES, A. T.; SOUZA NETO, S. (Org.). Anais... X Seminário de estudos e pesquisas em formação profissional no campo da educação física. Goiânia: UFG, 2018. p. 98
CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J.; DESLAURIERS, J. P.; GROULX, L. H. ; LAPERRIÈRE, A. ; MAYER, R. ; PIRES, A. (Eds.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 295-316.
RESUMO: analisar e comparar a presença da área de lazer e recreação nos Projetos pedagógicos (PP) e nas ementas das disciplinas de cursos de EF do Brasil, Chile e Uruguai. Métodos: Análise documental dos PP de quatro cursos de Educação Física de uma universidade do Brasil (estado do Paraná), uma do Chile (região de Maule) e uma do Uruguai (departamento de Rivera). Os PP dos cursos foram obtidos através dos websites das universidades. Resultados: Nos PP dos cursos de Licenciatura em EF (Brasil), Pedagogia em EF (Chile) e Licenciatura em EF - Opção práticas educativas (Uruguai), evidenciou-se o conceito de educação para o tempo livre.  Encontrou-se que o curso de Bacharelado em EF (Brasil) possui maior carga horária de disciplinas que tratam a temática tempo livre, lazer e recreação de maneira direta e indireta, seguido pelo curso de EF de Uruguai e de Chile. Em geral, entre os assuntos que as disciplinas abordavam encontrou-se a relação do lazer com dimensões socioculturais, com o desenvolvimento de políticas públicas, com a intervenção por meio de jogos e brincadeiras e com as atividades na natureza. Conclusão: Evidenciaram-se similitudes e diferenças interessantes na abordagem da temática tempo livre, lazer e recreação nos cursos de EF estudados, as quais se vinculam com a constituição do campo da EF e do próprio tempo livre, lazer, ócio e recreação em estes países.

PALAVRAS-CHAVE: Currículo; Atividades de Lazer; América Latina


PERIÓDICO 3: Condicionantes que facilitam a prática pedagógica em educação física escolar na rede municipal de São Paulo

REFERÊNCIAS: ANDRÉ, M. E. D. A. O cotidiano escola: um campo de estudo. In: PLACO, V. M. N. S.; ALMEIDA, L. R. O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo: Loyola, 2003. p. 83-92.
ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. 14. ed. São Paulo: Papirus, 2008.
BERNARDI, G. B.; MOLINA NETO, V. Implicações da proletarização do trabalho docente na educação física escolar. Pensar a Prática, Goiânia, v. 19, n. 2, p. 339-49, 2016.
BETTI, M.; ZULIANI, L. R. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. v. 1, n. 1, p. 73-81, 2002.
CARLAN, P.; KUNZ, E.r; FENSTERSEIFER, P. E. O Esporte como conteúdo da educação física escolar: estudo de caso de uma prática pedagógica inovadora. Movimento, Porto Alegre, v. 18, n. 4, p. 55-75, 2012.

RESUMO: analisar os condicionantes que facilitam a prática pedagógica de professores de Educação Física na percepção dos docentes e de gestores da rede municipal de São Paulo. Métodos: pesquisa de campo de caráter quantitativo-descritivo, realizado junto a 79 professores e 56 gestores. Resultados: os resultados mostraram que 44% dos fatores de ordem sociopolítica e cultural, institucional-organizacional e didático-pedagógica, sugeridos por meio do questionário foram percebidos como aqueles que facilitam as ações didáticas. Aspectos relacionados à remuneração e condições de trabalho não foram percebidos como facilitadores. A organização da rede de ensino e da escola em que o professor trabalha, as qualidades didáticas dos professores, gestores educacionais dos órgãos centrais e os da escola trabalhando em estreita relação com os professores foram avaliados como aspectos importantes para a concretização das intenções do trabalho educativo. Conclusão: esses fatores auxiliam na reflexão constante do professor sobre a sua prática pedagógica. Entretanto, é necessário a criação de políticas públicas que melhorem as condições de trabalho nas escolas e criem autonomia para os docentes participarem da elaboração de propostas curriculares.

PALAVRAS-CHAVE: Políticas Educacionais; Trabalho Docente; Cotidiano Escolar; Educação Física.

PERIÓDICO 4: Atividade física no lazer, capacidade aeróbia percebida e bem-estar subjetivo de acadêmicos de educação física em diferentes fases do curso

REFERÊNCIAS: ANDRADE, R. D.; BARBOSA, D. G.; FÉLDEN, E. P. G. Capacidade preditiva do domínio físico-esportivo da escala de práticas no lazer (EPL) para discriminação de níveis suficientes e insuficientes de atividade física. XI Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. Anais... Florianópolis, v. 22, p. 510-639, 2017.
ANDRADE, R. D.; BARBOSA, D. G.; FÉLDEN, E. P. G. Validade de construto e consistência interna da escala de práticas no lazer para adultos. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro. v. 23, n. 2, p. 519- 28, 2018.
BANDURA, A. A evolução da teoria social cognitiva. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. (Org.). Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, p. 15-41, 2008.
BAUMANN, M.; IONESCU, I.; CHAU, N. Psychological quality of life and its association with academic employability skills among newly-registered students from three european faculties. BMC psychiatry, Londres, v. 11, n. 1, p. 63-73, 2011.

RESUMO: Identificar como se comportam as variáveis, atividade física no lazer, capacidade aeróbia percebida e o bem-estar subjetivo de acadêmicos ao longo do curso de Educação Física. Método: Para esse estudo foram utilizados três instrumentos, sendo estes a Escala de Bem-estar Pessoal (PWI), Escala de Práticas no Lazer e a Escala de Capacidade Aeróbia Percebida. Resultados: Foram avaliados 115 acadêmicos (79 mulheres e 36 homens), com média de idade de 25,01 (6,2) anos. Identificou-se que 87,5% dos acadêmicos foram considerados ativos fisicamente no início do curso, 95,5% no meio e 91,3% no final. Já para elevada capacidade aeróbia percebida, os resultados foram de 41,7% no início, 40,9% no meio, e 30,4% no final. Quanto ao bem-estar subjetivo, 25% no início, 22,7%, no meio e 34,8% no final do curso foram classificados com alta satisfação com a vida. Conclusão: Os acadêmicos mantem-se fisicamente ativos durante todo o curso. No entanto, esses resultados não corroboraram com a variável capacidade aeróbia percebida que apresentou tendência a diminuir na comparação entre as fases. Quanto à variável de bem-estar subjetivo, permaneceu baixa ao longo do curso, com tendência de aumento no final da graduação.

PALAVRAS-CHAVE: Vida Acadêmica, Atividade Física de Lazer, Bem-estar Subjetivo, Capacidade Aeróbia Percebida.



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